Localizada
a 89 km da capital mineira, a cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo abriga a
Usina Hidrelétrica e Estação Ambiental de Peti, que é uma de suas principais
atrações turísticas. Pertencente à CEMIG, a usina abastece também as cidades
vizinhas e a estação possui programas de educação ambiental. A
Praça 1º de Março acolhe a Igreja Nossa Senhora do Rosário que foi construída
no estilo rococó, assim como&nbsp;o busto do Padre João, marcante pároco da cidade.

São Gonçalo do Rio Abaixo

Caminho dos Diamantes

Mantenedores de uma arte passada de geração em geração, o artesanato da cidade cresce, cria e recria, transformando as técnicas de raízes capazes de perpetuar os vínculos com a história e a cultura de seu povo. Das mãos delicadas dos são-gonçalenses surgem peças de artesanato diferenciadas pela sutileza e criatividade. Os objetos encontram-se expostos na Casa do Artesão, no centro da cidade.

Casa do Artesão

Erguido em 1721 pelas Santas Missões Populares dos padres Lazaristas. possui 19,5 metros de altura e três de profundidade. Feito em peça única de braúna, e é composto por elementos alegóricos da paixão de cristo.

Cruzeiro da Igreja Matriz

Prestando uma homenagem ao Cônego João José Marques Guimarães, o padre João, a Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo construiu um monumento com 20 metros de altura, no bairro Patrimônio. A estátua foi modelada em concreto pelo artista plástico Genésio Gomes Moura, conhecido como Ceará. G Padre João nasceu em Morro Vermelho, município de Caeté, no dia 1º de março de 1890. Assumiu a Paróquia de São Gonçalo do Rio Abaixo em 1924, onde permaneceu como Pároco por meio século. Ficou na cidade por mais dez anos, deixando assim marcas permanentes nos costumes das famílias do município. Ele é um símbolo religioso da cidade, santo, em razão dos inúmeros milagres que a ele são atribuídos. Para chegar na estátua busca o caminho apresenta um lastro de vida.

Estatua e Caminho do Padre João

Construída pela população cativa nas primeiras décadas do século XVIII, possui altares em estilo rococó. Tem como padroeira Nossa Senhora do Rosário, no entanto, há altares laterais construídos em devoção a Nossa Senhora das Mercês e supostamente a São Benedito, em estilo Dom João V. Os mesmos provavelmente foram encomendados por membros pertencentes à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e Irmandade de Nossa Senhora das Mercês. Tombada em 7 de abril de 2006, conforme inscrição no livro do tombo nº 006/06.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Igreja construída em terreno doado por José de Holanda Braga, em 1733, e inaugurada em 1743.A Igreja possui duas torres Sineiras para mostrar superioridade em relação a igreja do Rosário, construída pelos escravos, e que só possui uma torre. pela sua icnografia dos santos de devoção podemos mapear a presença do imaginário católico português da região do Minho. O retábulo mor tem sua autoria atribuída ao escultor português Francisco Vieira Servas. Seus elementos variam do barroco ao neoclássico, tornando importante obra de transição para estudiosos destes períodos. Em seu teto temos a pinturas que fazem referência a catequese portuguesa. Dentro da igreja está sepultado o corpo do primeiro vigário da cidade o Padre Vinagre. Ao fundo da igreja há uma gruta construída pelo Padre João, em devoção a Nossa Senhora de Lourdes.

Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante

Igreja Santa Efigênia a arquitetura remete aos traços da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Em seu interior, há altar mor devotado a padroeira Santa Efigênia, além de sacristia e coro. Juntamente com a imagem e o sino, foi abençoada em 11 de novembro de 1945. Tombada em 11 de abril de 2008, conforme inscrição no livro do tombo nº 010/08.

Igreja Santa Efigênia

A reserva ambiental de São Gonçalo do Rio Abaixo, conhecida como Petí, possui uma relevância histórica e ambiental única na região. No início, o local era conhecido como Bom Retiro, situado na Freguesia de S. João do Moro Grande e S. Gonçalo do Rio Abaixo, no Município e Comarca de Santa Bárbara, Minas Gerais. Recebendo o nome pela cachoeira do "Petí", que posteriormente emprestaria seu nome ao sítio. A Usina de Petí foi inaugurada no início do século XX, com a primeira operação ocorrida por volta de 1900. A principal motivação para sua construção era fornecer energia para a mineração de ouro, uma atividade que atraiu uma grande quantidade de pessoas e empresas para a região na época. A usina, projetada e construída pela Mineração de Ouro São Bento, uma empresa com sede no Canadá, mas de capital inglês, aproveitou o desvio no Rio Santa Bárbara, cujos principais afluentes eram os rios Caraça, Conceição e Socorro. Em 1925, uma usina foi vendida a Carvalho de Brito, que instalou uma fábrica de tecidos em Santa Bárbara. Em outubro de 1929, todas as instalações foram adquiridas pelo governo de Minas Gerais pela Companhia Força e Luz de Minas Gerais, que assumiu a responsabilidade pela operação da Usina Hidrelétrica de Peti, da CEMIG, entre 1941 e 1946. A usina foi inaugurada em 1946. A estação sempre desenvolveu programas de combate de incêndio florestal, recuperação de matas nativas e ciliares, manejo criação e reintrodução de animais silvestres, trilha para deficientes visuais, educação ambiental para ensino fundamental e médio, apoio logístico à estudantes e várias pesquisas na fauna e flora.

Usina do Petí

A reserva de PETI conta com uma área de 603ha de mata atlântica e cerrado, 678ha de espelho da água (área inundada) e pertence a CEMIG. O nome PETI vem do tupi-guarani e significa tabaco. Hoje a estação desenvolve programas de combate de incêndio florestal, recuperação de matas nativas e ciliares, manejo criação e reintrodução de animais silvestres, trilha para deficientes visuais, educação ambiental para ensino fundamental e médio, apoio logístico à estudantes, convênio com a UFMG e PUC-MG e várias pesquisas na fauna e flora.

São Gonçalo do Rio Abaixo

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