Trecho de 34 km percorrido todo em asfalto. A estrada, apesar do pequeno fluxo de carro, exige atenção, pois não possui acostamento.
Os primeiros 5 km são percorridos em subidas curtas e pouco íngremes, mas constantes. Depois, até o km 28, o trecho fica mais plano, para em seguida voltar a subir levemente.
É preciso estar atento na planilha entre os marcos 1848 e 1849, já que nesses pontos a Estrada Real corta a BR-040. Quem estiver de bicicleta, cavalo ou a pé deve percorrer esses 2 Km às margens da rodovia federal.
No marco 1850 da planilha o viajante chega ao distrito de Itaipaiva, antigo ponto de parada dos tropeiros que passavam por Petrópolis e transitavam pela Estrada Real entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O charme de Itaipava fica com suas fazendas e castelos. Construções como a Fazenda Santo Antônio e a Fazenda Samambaia, datam do século XVIII. Dentre os castelos, destaque para o do Barão de Itaipava, de 1920, que pertenceu ao Barão J. Smith. Ele tem 42 cômodos, com 19 quartos e sete banheiros, além de luxuosos salões, bibliotecas, sala de música e outros.
A chegada é na cidade de Petrópolis, onde a Família Real mantinha moradia. Essa presença acabou atraindo a elite fluminense e nacional, que construiu casarões e solares próximos aos palácios da Família Imperial. Hoje, trata-se de importante patrimônio histórico.
A cidade é muito rica em atrativos históricos, como o Museu Imperial e o Museu de Santos Dumont. Conta ainda com inúmeras construções históricas, como o Palácio de Cristal, Palácio Amarelo e Palácio da Princesa Isabel. Destaca-se também a Catedral São Pedro de Alcântara, construída em estilo gótico francês, no século XVIII.