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Praça Marquês de São João Marcos

  • Monumento
Primeiro núcleo de povoamento do município, nas margens do rio Paraíba do Sul, terra dos índios Puri. Garcia Rodrigues Paes, que abrindo o “Caminho Novo” das Minas Gerais para o porto do Rio de Janeiro, fez ai o seu “pouso”.Em 1715, Garcia edificou no local uma capela em louvor a Nossa Senhora da Conceição da Santa Virgem e dos Apóstolos São Pedro e São Paulo. 

O coreto, tombado pelo Instituto Estadual de Patrimônio Cultural – INEPAC, sob o processo de nº E-18/300. 288/85, tombamento provisório de 16/12/1985, localiza-se no centro da grande praça, com paisagismo típico do segundo reinado, assinalado pelos renques de 60 palmeiras imperiais, plantadas em novembro de 1868, colocadas em fileiras em formato de cruz. O coreto de refinada execução foi construído por Francisco Ferreira Ribeiro, o “Chico do Sossego”, no início do século XX, com base de pedra sextavada e cobertura metálica com lambrequim sustentada por seis pilares que apóiam o gradil de ferro, trabalho detalhado do ferreiro Augusto Batista Ferreira.

Era o local de antigas retretas, onde havia apresentações de bandas musicais da cidade. A praça teve anteriormente outros nomes: Largo das Palmeiras, Jardim Municipal e Praça Marques de São João Marcos, em homenagem a família Paes Leme. O jardim de influência do romantismo inglês proporciona a sensação de integração à natureza, com seus canteiros, espelhos d’água, repuxos, fontes e aconchegante bosque.
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